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Toca do coração

Então é natal...

Então é clichê?

Muitas famílias passam juntas a Noite de véspera do Natal, perdoam-se mutuamente, desentendimentos são desfeitos, compartilha-se a emoção e a alegria que envolve a história do menino Jesus e a lenda do Bom Velhinho, tudo gira em torno do Amor. É o aval que algumas pessoas precisam para demonstrar seu carinho e sua gratidão às pessoas que querem bem.

De forma geral, fomos educados de uma concepção filosófico-religiosa onde aprendemos a valorizar o ser generoso, aquele que oferece toda a sua disponibilidade e bens para o outro, sem pedir nada em troca.

No entanto, só podemos oferecer o que temos, a generosidade é uma capacidade emocional que se relaciona ao desprendimento e a autoestima.

Quando você oferece algo para alguém esperando algo em troca, isto chama-se na verdade investimento e, portanto, você não está dando nada.

Quando você oferece algo e cobra o pagamento, isto é venda, desse modo, o outro tem o direito de saber o que está comprando e qual o preço do produto para decidir se quer ou não.

Você tem sido generoso, investidor ou vendedor, em suas relações?

Existe uma forma de ser generoso sem se sentir “bobo”?

Aprendemos com nosso desenvolvimento pessoal, que toda a relação contém em si algum tipo de troca. Buscamos ser aceitos em nossa forma de estarmos no mundo, sermos compreendidos em nossos sentidos e principalmente, buscamos ser felizes.

Ser bom é diferente de ser bobo. Assim como querer ser esperto é diferente de ser generoso.

A generosidade é algo maior que o poder econômico. Podemos ser generosos sem necessariamente termos dinheiro, podemos oferecer gratuitamente amor, atenção, solidariedade e principalmente respeito, aprendendo a olhar as pessoas que estão a nossa volta como seres humanos, não apenas enxergando os seus defeitos, mas as suas qualidades e potenciais pessoais.

E aí, você que está lendo para e diz. - Mas isso tudo é tão “clichê”!

Eu digo, sim. Natal é clichê e não tem nada errado nisso, pois eu particularmente adoro os clichês quando vêm acompanhados de algo amoroso e divertido.

Agora quero propor a você, sem fugir dos clichês que faça uma lista e nela deve conter tudo que foi bom, o que foi necessário e o que deve ser deixado pra trás. Pode usar uma folha em branco e dividir em três partes.

Amei – Precisei – Deixo ir.

Este é um exercício maravilhoso, que leva a reflexão e principalmente descobertas. Após fazer esta lista você poderá descobrir que seu Ano não foi tão ruim assim. Ou então que poderá deixar ir exatamente aquilo que amou. Que o necessário pode ser prazeroso e continuar se fazendo necessário para o próximo ano.

Experimente e se permita ao clichê! Sem culpa, sem julgamentos... Apenas sentindo aquilo que vem do seu coração.

E que nunca nos falte a imaginação...


 

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