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Toca do coração

Vamos falar sobre as emoções?

Estudos atuais das neurociências apontam que para o pleno desenvolvimento da criança, nos ambientes diferentes que ela vive, é fundamental que se trabalhe as emoções.

A necessidade de saber identificar, reconhecer, entender e comunicar as emoções são muito importantes para o processo de desenvolvimento saudável e integral das crianças. Essas emoções interferem na vida delas, mas, quando devidamente reconhecidas e nomeadas, além de percebidas entre elas mesmas e adultos, as auxiliam a se relacionar consigo mesmas e com os demais de maneira menos conflituosa.


Vamos cuidar das emoções de nossas crianças?! Como podemos fazer isso?

Encorajando-as a falarem sobre seus próprios sentimentos, sem julgamentos! Acolhendo, enquanto a forte emoção está se manifestando, ensinando novas maneiras de se expressarem e as afastando do conflito com novas atitudes.

Ensiná-las a respiração abdominal (que acalma), abraça-las quando estiverem tristes, agitadas ou eufóricas também são exemplos de estratégias protetoras e que podem ajudar.


Daniel Siegel em seu livro O Cérebro da Criança desmitifica os ataques de fúria e irritação quando pergunta. As crianças conspiram para tornar as vidas dos pais/ e ou cuidadores um eterno desafio?! Não, são apenas os cérebros em desenvolvimento delas dando as caras.

Ele explica a nova ciência sobre como o cérebro de uma criança é programado e como ele amadurece. O “cérebro do andar de cima”, que toma decisões e equilibra as emoções, continua em construção até os vinte e poucos anos de idade. E, especialmente em crianças pequenas, o cérebro direito e suas emoções tendem a ser dominantes sobre a lógica do cérebro esquerdo.

Por isso, muitas vezes as crianças parecem totalmente fora de controle. Quando conseguimos aplicar essas descobertas ao cotidiano da criação de filhos, bem como crianças, é possível transformar qualquer explosão, discussão ou medo em uma oportunidade de integrar o cérebro e promover o crescimento vital.


Vale muito a pena ler o livro e romper com nossas crenças limitantes, quando falamos em emoções... Especialmente aquelas que podem nos levar a perder o eixo e tomar decisões das quais podemos nos arrepender futuramente.

Podemos criar crianças mais tranquilas e mais felizes! No livro Siegel apresenta lindamente doze estratégias-chave para isso, incluindo...

  • Nomear para disciplinar: Controle o comportamento raivoso do cérebro direito contando histórias com o cérebro esquerdo, apelando para a afinidade deste com as palavras e o raciocínio para acalmar as tempestades emocionais e tensões corporais;

  • Envolver, não enfurecer: leve a criança a pensar e escutar, em vez de simplesmente reagir;

  • Mover ou perder: use atividades físicas para transformar o estado emocional dos pequenos;

  • Deixar as nuvens de emoções passarem: oriente quando estiverem empacados em uma emoção negativa e os ajudem a compreender que sentimentos vêm e vão;

  • Examinar: Ajude as crianças a prestar atenção a sensações, imagens, sentimentos e pensamentos dentro delas para que possam tomar melhores decisões e ser mais flexíveis;

  • Conectar por meio de conflito: use a discordância para estimular a empatia e maior sucesso social.


Vamos curtir nossas crianças, levar diversão ao cotidiano... Brincando e contribuindo para que tenham experiências positivas e satisfatórias mesmo nos momentos considerados os mais críticos.

Vamos ensinar que tudo passa... E isso que você está sentindo, também irá passar...

Que rir é bom e que gargalhar é melhor ainda...

Vamos acolher com amor e amar sem pedir licença... Pois Amar nunca é demais!


E que nunca nos falte a imaginação...

Referência Bibliográfica da Obra Citada:


Siegel, Daniel J. O cérebro da criança: estratégias revolucionárias para nutrir a mente em desenvolvimento de seu filho e ajudar sua família a prosperar. São Paulo : nVersos, 2015.







Dica... Para assistir com os pequenos: Divertida mente.





 

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