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Na minha toca tem o quê?

Estudo, aprendizado e prática...

Tenho aprendido a cada dia com a minha formação em KidCoach.

Uma das principais afirmações que escutamos frequentemente nas aulas é que:

Os pais são os melhores coaches para os filhos! Sim! Pois os pais são aqueles que estão no dia a dia de sua rotina. Quando falo pais, entendam cuidadores e responsáveis pela criança, ok?!

Pais coaching ajudam seus filhos pelo exemplo. Basta ter congruência em suas atitudes.

Isso é essencial para que vocês entendam um pouco mais sobre o método kidCoach. Pois não cabe a nós Coachings o julgamento, analisar o que está por trás do comportamento da criança e muito menos impor o que deverá ser feito.

Tudo é definido com a família e ou cuidadores/responsáveis, juntamente com a criança e o coaching.

Muitas vezes, quase sempre (rs...) nos culpamos, com relação as atitudes que tomamos ou não para com a educação de nossas crianças. O KidsCoach vem para romper com essas crenças e acolher a família juntamente com a criança a fim de traçar um objetivo e trabalhar para o resultado positivo.

Para isso devemos estar abertos a mudanças e principalmente nos comprometermos.

Aos poucos tenho aplicado o método com meu filho de 4 anos em ações do dia a dia, até para já ir praticando antes de realizar definitivamente os atendimentos. Seguindo a linha proposta pelo KidCoach que tem como um de seus princípios as boas perguntas. Sempre falando em tom calmo e assertivo, acolhendo e trabalhando a auto responsabilidade!

Tenho aqui uma situação que ocorreu na rotina de minha família e consegui solucionar já aplicando o método...

Já fazia um tempo que tinha observado um comportamento do Nuan que não estava legal!

Sempre que eu e meu marido estávamos conversando, contando sobre o dia, ou até mesmo uma história... Ele começava a chamar ou um ou outro de forma insistente. Ao pedirmos para ele esperar um pouco que estávamos conversando, ele gritava mais alto e repetia mamãe e papai por diversas vezes em tom alto.

Algumas vezes eu interrompi a conversa e fui atendê-lo. No entanto, acabei não retomando o papo com meu marido.

Outras vezes meu marido, que é sempre mais enérgico, chamava atenção de forma ríspida. O que na maioria das vezes provocava o choro.

Um dia eu conversei com o meu marido e disse que estava errado o Nuan fazer isso. Que hoje era com a gente em casa, daqui a pouco ele estaria interrompendo conversas com visitas, amigos, entre outros...

Disse que eu iria tentar aplicar o método!

Aconteceu novamente e então eu fiz exatamente assim:

- Ok filho, eu entendo que você quer falar e quer que a gente preste atenção em você. (Vejam, aqui eu o acolhi, quando disse que o entendia) ...

Em seguida eu disse:

- Mas agora a mamãe e o Papai estão conversando e depois poderemos falar com você.

Ele olhou para mim e sorriu, virou de costas e continuou brincando.

Uaaaauuuuuu! Me senti o máximo!! Ops... Por algum tempinho.

Cinco minutos depois ele repetiu o comportamento.

Mas o que eu fiz de errado? Como eu poderia ter sido mais assertiva?

Graças a Deus, o curso nos proporciona uma mentoria maravilhosa no WatsApp. Coloquei a situação e pedi ajuda...

As mentoras então disseram que minha abordagem tinha sido correta quando o acolhi e disse que entendia. Mas que eu tinha esquecido o principal! As boas perguntas!

E agora! O que fazer? Esperar até a próxima Birra?

De forma alguma... No outro dia, em um momento que estávamos bem relaxados eu voltei no assunto e então perguntei:

- Nuan, ontem eu e o papai estávamos conversando e você nos interrompeu algumas vezes querendo falar também. Como você fica quando está conversando e alguém não te deixa falar?

Ele disse:

- Eu sinto triste.

Então eu disse:

- Como a gente pode fazer para cada um ter a sua vez de falar?

- Esperar um pouquinho mamãe.

Eu terminei a conversa estabelecendo um combinado:

- Tenho uma ideia... Podemos pedir licença toda vez que quisermos falar.

- Isso mamãe e pedir desculpe também, e esperar.

E foi assim... É difícil com crianças pequenas encontrarmos boas perguntas, mas não é impossível.

O resultado é satisfatório e agora toda vez que ele ameaça com este comportamento, eu pergunto qual é o combinado. E funciona!

Lógico que cada família é uma, cada criança é uma... E as circunstâncias e situações são diferentes. Neste sentido, não cabe o coaching julgar ou sugerir o que os pais devem fazer, mas sim os ajudar a encontrar formas de manter uma relação de equilíbrio e assertividade no seu dia a dia.

E você, consegue lembrar de algum comportamento ou situação difícil dentro da sua família que gostaria de conduzir de forma diferente?

Pense sobre isso...

E vamos conversando...

E que nunca nos falte a imaginação...


 

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