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Toca de ideias


InspirAção...

O assunto do momento são as startups, mas afinal de contas o que são as startups?

Yuri Gitahy, especialista em startups, em uma entrevista para a revista Exame disse que tudo começou durante a época chamada de bolha da internet, entre 1996 e 2001."Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo “startup“ começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, startup sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento".

Dentre as principais características que diferenciam e definem uma startup, destacam-se:

Inovação: a startup apresenta um produto ou serviço novo – ou com aspectos novos em seu modelo de negócio – para o mercado a que se destina, como elementos de diferenciação.

Escalabilidade: o modelo de negócio de uma startup precisa ser escalável, isto é, poder atingir rapidamente um grande número de usuários a custos relativamente baixos.

Repetibilidade: o modelo de negócios de uma startup deve ser repetível, ou seja, deve ser possível replicar ou reproduzir a experiência de consumo de seu produto ou serviço de forma relativamente simples, sem exigir o crescimento na mesma proporção de recursos humanos ou financeiros.

Flexibilidade e rapidez: em função de sua característica inovadora, do ambiente incerto e altamente competitivo, a startup deve ser capaz de atender e se adaptar rapidamente demandas do mercado. Geralmente, tem estruturas enxutas, com equipes formadas por poucas pessoas, com flexibilidade e autonomia.

Se você deseja se aventurar neste mundo de incertezas e rápidas mudanças, existe uma ferramenta bastante utilizada chamada Quadro de Modelo de Negócios (ou Business Model *Canvas), criado pelos pesquisadores Alex Osterwalder e Yves Pigneur. O BMC apresenta de forma bastante resumida e visual um Modelo de Negócios descrito na forma de nove blocos, cada um deles compondo visualmente um mesmo quadro. Cada bloco representa um elemento do Modelo de Negócio e é preenchido com papel adesivo. Esse formato permite a rápida montagem e modificação de um modelo de negócio, o que é bastante adequado para as fases iniciais de uma startup, quando muitos desses elementos estão indefinidos e se modificam com frequência. O BMC não substituiu o Plano de Negócios, mas se apresenta como uma ferramenta muito útil na fase inicial de construção e validação do Modelo de Negócios, quando os elementos que o compõe não estão claros ou não foram testados e validados no mercado. Uma vez que o Modelo de Negócios esteja mais definido e testado, ele pode e deve ser descrito por um Plano de Negócios.

*É possível encontrar com facilidade aplicativos do modelo Canvas e muitos são gratuitos.

Apesar de serem consideradas a bola da vez no mundo dos negócios, é preciso ficar atento. Em 2017 a Fundação Dom Cabral revelou em uma pesquisa que uma a cada quatro startups brasileiras fecharam as portas antes de completar um ano.

Se você não pretende correr este risco, consulte a cartilha criada pelo Sebrae *10 dicas para tirar sua ideia do papel e montar uma startup de sucesso.

*O arquivo em PDF está disponível na página do Sebrae/MG - Biblioteca digital. Para ter o acesso, você precisará realizar um cadastro. Vale a pena, pois o Sebrae é uma excelente e íntegra fonte de informação.

Dentro dos universos da informação e educação (leitura e bibliotecas, livros, aprendizado) existe uma porção de startups, que transitam por diferentes segmentos e atingem consumidores das mais variadas faixas etárias.

Tenho pesquisado muito sobre o assunto e a cada pesquisa me surpreendo com a criatividade, inovação e rápida expansão deste modelo de negócio.

Separei algumas bem interessantes para meu gosto particular, segue...

Tag Experiências Literárias: é um clube de assinatura de livros que envia mensalmente para o endereço do assinante um kit que inclui uma obra selecionada a dedo por um curador especial, e ainda uma revista temática sobre literatura e um mimo, escolhido de acordo com o autor ou título.

O que mais me chamou atenção é que os criadores tem a preocupação de incentivar o encontro real entre os leitores. "Temos uma plataforma para criar eventos de clubes de leitura porque desejamos que os associados da TAG não ganhem só um livro, mas um ambiente rico em debate."

Dininuto: é um aplicativo de leitura e escrita colaborativa de minicontos, escritos com até 750 caracteres. A ferramenta foi elaborada a partir da análise das necessidades dos próprios fundadores: ocupar o tempo livre com coisas mais produtivas, uma plataforma de escrita, novas opções de leitura, outros jeitos de ler literatura, etc. O app surge então como uma ferramenta de passatempo cultural, que permite a leitura mobile de contos curtos, que flexibilizam e se encaixam perfeitamente nos intervalos de uma rotina.

Amei o Diminuto! Fácil de acessar e estimula a imaginação!Ah! Os textos são revisados e possuem um regulamento bem criterioso.

Lybloo: aplicativo para estimular a leitura onde é possível fazer uma lista dos livros que você quer ler e encontrá-los por perto nas bibliotecas rotativas. A ideia é que você possa colocar um livro que já tenha lido na biblioteca e pegar outro usado pagando apenas um real.

O que tem de melhor é o cunho social. Segundo o IBOPE, 30% dos brasileiros nunca compraram um livro. A Lybloo surgiu com o objetivo de aumentar o índice de leitura do país.

StoryMax: de olho no filão infantil, a startup paulistana StoryMax está aos poucos revolucionando o mercado de livros infanto-juvenis com a ajuda da tecnologia. A sacada é publicar livros que são, na verdade, aplicativos que trazem uma história com animações, sons e interatividade, transformando a experiência da leitura, que acontece em tablets ou smartphones.

Oooooiiiimmmm!! Está na categoria fofura com certeza! Um diferencial importante: A startup é brasileira, mas desde o início seus app books são bilíngues ou multilíngues.

Devoradores de livros: Com questionários lúdicos, startup auxilia escolas a despertar interesse pela literatura na faixa etária de 6 a 11 anos.

E o mais bacana que é fofo também...Conforme acertam as perguntas, os pequenos ganham pontos que podem ser gastos para incrementar uma mascote virtual. Os pais ou professores, por sua vez, tem uma plataforma para acompanhar as atividades das crianças e observar se elas estão assimilando o conteúdo dos livros. Demais!!

Tem muita coisa boa né?!

Ideias inspiradoras cheias de histórias de pessoas batalhadoras que acreditaram em seus sonhos e batalharam por cada conquista!

E que nunca nos falte a imaginação!

 

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